OBESIDADE INFANTIL





O excesso de peso não é um problema restrito aos adultos,mas também atinge as crianças em todo o mundo. De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) do Brasil,7,3% das crianças brasileiras com menos de cinco anos sofre com o problema. E entre os que possuem de cinco a nove anos de idade,o percentual é ainda maior: são 33,5% com quilos acima do peso ideal.
Segundo dados de 2013 da Organização Mundial da Saúde (OMS), 42 milhões de crianças em todo o mundo estão obesas ou acima do peso. Em 1990 esse número era de 32 milhões. E a expectativa para o futuro não é das mais otimistas: conforme informações da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), o número de crianças com sobrepeso e obesas pode chegar aos 75 milhões em 2025, de acordo com relatório da OMS.
Preocupante, não? Mas mesmo assim, há como buscar soluções que revertam a situação e impeçam que o problema se torne algo mais grave na vida adulta. O jeito é começar o quanto antes a tornar a alimentação dos pequenos mais saudável.

9 ERROS COMUNS QUE OS PAIS FAZEM AO ALIMENTAR SEUS PEQUENOS.


1. Um erro comum que se vê em prática é do curto fim de cozinhar. Estes são os pais que fazem outra refeição quando seus filhos dizem que não gostam do que está sendo servido.
2. Não considerando as preferências alimentares das crianças. As crianças podem ficar assustadas com um novo alimento a mesa. Elas precisam ter a disciplina de experimentar o que o pai manda.
3. Crianças e jovens exercem a sua independência, sempre que podem, e pode ser por isso que eles tendem a responder “não” a ofertas de alimentos quando solicitado. É muito melhor para os pais decidirem o que vai ter para  as refeições.
4. Alimentação sob demanda: alimentar os bebês na demanda faz sentido, mas isso não funciona para crianças mais velhas.
Primeiro, as crianças nem sempre sabem como se comunicar de fome até que um colapso implode e crianças mais velhas podem usar fingir fome para conseguir o que querem.
Este tipo de alimentação também pode levar a pastagem e mau comportamento na hora das refeições.
5. Sobre elogiar alimentação saudável: Você provavelmente já ouviu falar que o excesso de elogiar as crianças podem ter efeitos negativos sobre a sua motivação.
Supondo que um criança gosta de comer brócolis. Mas cada vez que ela come brócolis, sua mãe elogia por isso. Consciente ou inconscientemente, a criança começa a questionar sua motivação. Ela está comendo brócolis apenas para o elogiu?
A criança muda sua atitude com brócolis. É uma tarefa árdua, não um prazer. Se a motivação termina, a criança perde o interesse em comer brócolis.
6. Legumes: O objetivo não deve ser para as crianças receberem mais vegetais, deve ser para se certificar de que eles gostam deles.
Como discutido, os vegetais não são naturalmente os preferidos pelos filhos e levam tempo para serem aceitos. Em vez de empurrar os vegetarianos, os pais podem se concentrar em faze-los atraentes e disponíveis para as crianças.
7. Usando comida como recompensa: O “especialistas” dizem que para não fazer isso, mas faça isso porque funciona. Seus filhos comer seus legumes e felizes.
A questão é que a mãe precisa perguntar a se seus filhos se ele comem legumes, quando ela não está por perto?
Será que eles vão crescer gostando de legumes ou vendo-os como alimentos obrigação, como tantos americanos fazem?
A pesquisa mostra que essa estratégia de alimentação não só diminui as preferências dos miúdos para os alimentos saudáveis, mas aumenta o seu carinho pela “recompensa” de alimentos.
8. Manter as crianças em refeições separadas por muito tempo: A mesa da cozinha é o lugar onde as crianças aprendem a comer e quando as crianças mais cedo chegar lá, melhor.
9. Alimento do serviço nu: Você pode gostar de seus alimentos preparados com pouca gordura e molhos, mas o seu filho provavelmente não.
Lembre-se, as crianças preferem alimentos ricos em energia para acrescentar molhos e molhos (mesmo manteiga) pode ajudar a sua aceitação de tais alimentos.

DICAS PARA MELHORAR A ALIMENTAÇÃO DO PEQUENOS

De o exemplo
Uma importante dica de dieta para criança que recai na responsabilidade dos pais é o exemplo. Não adianta querer forçar os pequenos a comerem verduras, se você não come. Não adianta dizer que eles não podem ter um doce antes de almoço, se você devora uma barra de chocolate antes da refeição. Não adianta falar que eles não podem pular o café da manhã, se você não come depois que acorda.
Uma hora ou outra eles poderão virar e dizer: “Por que eu tenho que fazer isso se você não faz?”. E aí, mesmo que eles sejam forçados a fazer algo que não querem, a mensagem de que aquilo é importante para a saúde não será transmitida da melhor maneira possível.
Crianças também aprendem por exemplo e se elas virem que seus pais têm hábitos saudáveis, provavelmente se sentirão estimuladas a copiá-los.
DOCES A VISTA NÃO
Se a criança ver o chocolate, o salgadinho ou as balinhas à mostra, certamente irá preferir as guloseimas do que a fruta que você oferecer no meio da tarde. Por isso, na hora de organizar o armário da sua cozinha, deixe os alimentos mais saudáveis como bananas, maçãs, iogurtes e cereais em evidência e esconda os doces e besteirinhas que devem ser consumidos moderadamente na dieta para criança.

 Não permitir que eles pulem as refeições 

Não deixe que seu filho fique sem tomar café da manhã, almoçar, lanchar ou jantar de maneira apropriada. Pular uma refeição pode fazer com que ele coma em excesso na próxima, exagerando nas calorias e colocando-se em risco de ganhar peso.

Checar o cardápio da escola

Algumas escolas investem em cardápios saudáveis para as refeições que os alunos fazem no local, no entanto, nem todas são assim. Para ter certeza de como o seu filho se alimenta enquanto estuda, cheque com a direção do colégio a respeito das opções que as crianças têm.
Se verificar que elas não são saudáveis, sugira uma melhoria no cardápio ou monte você mesmo os lanches de seus filhos, com frutas, lanches e suquinhos naturais, para impedir que ele não coma direito na escola.

 Mudar a alimentação da criança

Em alguns casos, o excesso de peso de uma criança é reflexo do que ela foi acostumada a comer durante toda a sua vida. Para resolver o problema, uma saída é adotar uma dieta para criança que faça substituições, trocando as comidas mais engordativas por opções mais saudáveis.
Claro que não é fácil dizer aos pequenos que eles não podem mais comer o que tanto gostam e estão habituados. Portanto, o processo de troca deve ser gradual e não de uma vez só. Por exemplo, em vez de oferecer um suco artificial no café da manhã, você pode dar uma batida com frutas e mel.
No lugar da macarronada com queijo no almoço, você pode preparar arroz integral, com uma carne magra e chips de vegetais. E em vez de dar pedaços de chocolate como sobremesa, você pode oferecer uma salada de frutas à criança. Faça isso de modo que os antigos alimentos sejam substituídos por itens também saborosos, que agradarão o paladar da criança.
Enfim, são várias as atitudes que podem ser tomadas aos poucos para melhorar a alimentação dos pequenos. Para ter certeza de que está fazendo a dieta para criança da maneira correta, procure a ajuda de um nutricionista.
 Envolver os pequenos no preparo do jantar
As crianças viram a cara quando você oferece a salada? Então, na próxima vez que for preparar uma refeição, chame-as para ajudar a temperar, picar ou lavar os vegetais, sempre tomando cuidado com o uso de facas, é claro.
Assim, ao ajudar a preparar um prato, eles certamente irão querer experimentar, nem que seja um pouco, do que ajudaram a fazer.

 Acrescentar fibras às refeições deles

Mingau de aveia, purê de batata-doce, goiaba e maçã são algumas opções de alimentos fontes de fibras que devem ser adicionados às refeições dos pequenos. Esse nutriente é importante porque além de ajudar a regular o intestino, quando combinado com a ingestão de água, também promove a sensação de saciedade, o que colabora com o controle do apetite.

 Servir porções pequenas

Entregar um saco cheio de salgadinhos ou um pacote de bolacha para uma criança é o mesmo que incentivá-la a comer tudo aquilo de uma só vez. Para evitar que isso aconteça, o ideal é oferecer essas comidas em potinhos pequenos, com porções moderadas, e assim impedir que a ingestão de calorias vá para as alturas.

Ser amigo das frutas e vegetais

Como se não bastasse serem nutritivos, frutas e vegetais têm poucas calorias. Logo, elas não podem faltar no cardápio da dieta para criança que precisa perder peso. Para atrair os pequenos a consumir esse alimentos, além de acrescentar molhos e chamá-los para ajudar na preparação, você pode criar desenhos com as suas formas no prato de seus filhos, o que tornará a refeição mais divertida.

 Reconhecer o problema

Uma pesquisa realizada na Holanda com 800 pais e mães de 439 estudantes de quatro e cinco anos de idade mostrou que 77% dos pais e 75% das mães de alunos com sobrepeso não conseguiram identificar o excesso de peso de seus filhos e em torno de metade das crianças obesas foi apontada por seus pais como donas de um peso normal. As informações são da Folha.
Isso indica a dificuldade que alguns pais podem ter de reconhecer ou aceitar que seus filhos estão acima do peso. No entanto, é fundamental que seja feito um acompanhamento de perto dos responsáveis pelas crianças para que o combate ao excesso de peso seja efetivo. Isso porque uma vez que um problema é reconhecido, fica mais fácil tomar atitudes para solucioná-lo.

 Fazer esforços em família

Ao finalmente entender que a criança sofre com o excesso de peso, é importante reunir toda a família e pensar em soluções em conjunto para reverter o quadro. Até porque não basta obrigar o pequeno a se livrar de suas guloseimas e comer vegetais, se os irmãos andarem pela casa exibindo doces e chocolates na frente dele.
É necessário que todos queiram ajudar e incentivá-lo a se alimentar de maneira melhor. E como já mostramos acima, o exemplo é uma ótima maneira de fazer uma dieta para criança mais fácil. Além disso, a mudança para uma dieta saudável poderá melhorar a saúde de todos.

 Pedir ajuda

Se os pais não conseguirem ajudar o filho sozinhos, não é vergonha nenhuma pedir a ajuda do pediatra e de um nutricionista. Muito pelo contrário, isso é sinal de cuidado com a criança. Conversar com esses profissionais ajudará a entender melhor o que acontece no organismo do seu filho e a descobrir as melhores formas de lutar contra o problema que ele enfrenta.

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